Vinhos do Tejo em destaque na FNA

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Depois da “Fruta”, dos “Cereais” e do “Azeite”, a edição deste ano da Feira Nacional de Agricultura (FNA19) – que coincide com a Feira do Ribatejo –, é dedicada à “Vinha e o Vinho”, estando a ser preparado um conjunto de ações com o objectivo de promover o setor vitivinícola junto de profissionais e consumidores.

O certame acontece de 8 a 16 de junho, no Centro Nacional de Exposições (CNEMA), em Santarém.

Pela temática deste ano, por ter palco na região, pela história do certame e pelo número de visitantes esperados (202.486, em 2018), a 56.ª Feira Nacional de Agricultura/66.ª Feira do Ribatejo apresenta-se como um local privilegiado para a divulgação, promoção e venda dos Vinhos do Tejo.

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) desafiou, assim, os seus agentes económicos a estarem presentes, tendo desenhado um espaço próprio, que vai ser ocupado pela Adega do Cartaxo, Casal do Conde, Companhia das Lezírias, Estabelecimento Prisional de Alcoentre, Falua, Parras, Quinta da Alorna, Quinta da Atela, Quinta da Badula, Quinta da Ribeirinha e Vinhos Franco vão integrar o espaço ‘Vinhos do Tejo’. A Adega de Almeirim, Casa Cadaval e Casa Paciência têm stands próprios, mas na mesma Nave.

No total, são dezasseis os produtores que vão ter o “Prazer de [dar à]Prova” os seus néctares. Este é o nome da Nave A, na qual vão “residir” os Vinhos do Tejo, de 8 a 15 de junho, das 12h00 às 22h30, e no dia 16, das 12h00 às 20h00.

Destaque ainda para uma ‘Masterclass de (vinhos com) Fernão Pires do Tejo’, comentada pelo jornalista e especialista Fernando Melo, no dia 10 de junho, pelas 17h30. A prova é paga – €10,00 – mas a compra do bilhete dá acesso gratuito à Feira.

O bilhete diário da FNA19 custa €7,50.

A temática da FNA19 tem como intuito realçar um setor que está no topo das exportações a nível mundial e que tem crescido, todos os anos, com vendas para o exterior superiores a 750 milhões de euros.

No que toca aos Vinhos do Tejo, a cooperação no crescimento da economia regional e nacional é visível no progressivo aumento de certificação de Vinhos do Tejo – 40% no primeiro trimestre de 2019 face ao período homólogo do ano transato.

Uma realidade consequente da maior visibilidade da região, enquanto território vitivinícola no país, mas também a nível internacional, onde o incremento da exportação se deve a acções promovidas pela CVR Tejo, nomeadamente nos seis mercados que identificou como estratégicos: Brasil, seguido da Polónia e, depois, de Inglaterra, Alemanha e China.

Por outro lado, o desenvolvimento da produção vínica no Tejo é, cada vez mais, uma missão desempenhada por jovens enólogos e viticultores.

«O vinho está bem e recomenda-se, tanto a nível nacional, como a nível regional, aqui na região do Tejo. Temos crescido, sendo que este ano vamos atingir o recorde. Nota para o facto de o vinho ser uma atividade económica para a região e para o país, na medida em que é uma atividade exportadora em pleno», resume Luís de Castro, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo.

Foto: Gonçalo Villaverde

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Fonte: Agrotec

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