Vinha: como combater o míldio?

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A Vinha encontra-se em estados de desenvolvimento variáveis, conforme o local, a exposição das vinhas, as castas, o modo de condução.

A maioria das castas não atingiu ainda desenvolvimento que as torne suscetíveis ao míldio.

Por outro lado, temos observado a maturação lenta e em pequena quantidade dos oósporos do míldio, o que pode ser explicado pelas baixas temperaturas que se registaram durante todo o mês de março e na maioria dos dias de abril e que persistem ainda.
A previsão meteorológica para os próximos dias aponta para céu limpo ou pouco nublado e precipitação fraca.

Nestas condições não existe risco significativo. Não trate ainda. Aguarde novas indicações.

No entanto, recomendamos a vigilância atenta da evolução da Vinha em cada local e o acompanhamento da previsão meteorológica.

Recordamos que, para que ocorram as infeções primárias do míldio da videira, é necessária a conjugação de quatro fatores essenciais:

– Os oósporos do míldio (forma em que o fungo sobrevive ao inverno) devem ter atingido a maturação.
– Pâmpanos com 10 cm e mais como estado dominante na vinha.
– Ocorrência de pelo menos 10 mm de chuva.
– Temperaturas mínimas iguais ou superiores a 10o C.

Medidas preventivas

Deve manter cortada a vegetação do revestimento do solo da vinha.

Assim, permite uma melhor circulação do ar e evita a manutenção de um ambiente húmido favorável ao míldio.

A comunicação à Estação de Avisos do aparecimento das primeiras manchas de míldio na sua vinha é do interesse de todos os viticultores utentes deste serviço.

Para combate ao míldio da videira no Modo de Produção Biológico, são autorizados produtos à base de cobre.

Fonte: Estação de Avisos de Entre Douro e Minho

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