Entre janeiro e setembro deste ano, os portos da União Europeia interceptaram um total de 124 carregamentos, vindos de países terceiros, com frutas cítricas infestadas de pragas e doenças. Durante o ano de 2018, registaram-se 106 casos.
A África do Sul e o Uruguai são os países com o maior número de problemas nos primeiros dez meses de 2019, com 32 e 24 respetivamente. No caso do Uruguai, tal representa um aumento de 380% quando comparado com o último ano, enquanto os casos do país africano aumentaram 88%. Também vale a pena notar que houve 5 rejeições de citros do Zimbábue.
A maioria das importações retidas com pragas e doenças até outubro corresponde a Phyllosticta citricarpa (41), o fungo que causa a temida mancha preta, e Thaumatotibia leucotreta (34), a traça falsa que causa sérios danos comerciais às frutas cítricas. Ambas são pragas e doenças em quarentena que representam um risco sério e crescente para o setor cítrico europeu, pois não estão presentes na Europa.
De acordo com as análises recentes realizadas pela La Unió, organização agrária espanhola, a maioria das substâncias ativas detetadas em produtos cítricos de países terceiros, e que os produtores europeus não podem usar, correspondem a fungicidas para preservar a fruta, que em muitos casos são usados como uma alternativa ao tratamento a frio, que é mais inofensivo.
Fonte: Agroinformación
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Fonte: Agrotec