A Syngenta apresenta esta campanha cinco novas soluções para controlo de pragas e doenças em vinha, fruteiras, culturas hortícolas, olival e arroz, entre as quais o COSTAR, à base de Bacillus thuringiensis, o primeiro bioinsecticida Syngenta à venda em Portugal.
Com estes novos lançamentos, direcionados por culturas, a Syngenta procura responder de forma cada vez mais estruturada às necessidades dos agricultores no campo e à exigência dos compradores e consumidores por alimentos saudáveis e seguros.
A Syngenta realizou a 6 e 7 de fevereiro, em Óbidos, no hotel Praia D'El Rey Marriott Golf & Beach Resort, a reunião anual com a sua rede de distribuidores, onde anunciou cinco lançamentos para diferentes culturas agrícolas e regiões do país.
Para a cultura da vinha, a novidade é o AMPEXIO C, um fungicida de nova geração para controlo do míldio, contendo na sua formulação mandipropamida em mistura com oxicloreto de cobre, em baixa concentração.
A mandipropamida tem perfil toxicológico favorável e não deixa resíduos nos vinhos, os principais países importadores de vinho autorizam o uso desta substância ativa.
A inclusão do cobre em baixa concentração na formulação do AMPEXIO C garante proteção extra da videira e das uvas contra fungos e responde às restrições impostas pela UE, que desde início de fevereiro limitou o uso de cobre metal a 4 kg/hectare/ano.
O AMISTAR TOP é uma nova solução da Syngenta para proteger as culturas do olival e do arroz das principais doenças causadas por fungos.
Este fungicida sistémico é formulado em mistura pronta à base de azoxistrobina e difenoconazol, e tem atividade predominantemente preventiva, mas também ação curativa e anti-esporulante.
No segmento das culturas hortícolas, o CARIAL TOP é uma nova ferramenta para controlo do míldio e da alternaria, duas das principais doenças que afetam as culturas da batata e do tomate.
Este fungicida contém duas substâncias ativas – mandipropamida e difenoconazol –, a primeira com ação translaminar, atuando sobre o míldio, e a segunda com ação sistémica, para combate à alternaria.
Para proteção dos pomares, a Syngenta apresenta o inseticida AFFIRM OPTI, uma nova formulação do já conhecido AFFIRM especificamente concebida para o controlo de lepidópteros em culturas fruteiras, em particular do bichado das pomóideas (Cydia pomonella).
Com base na substância ativa emamectina benzoato, e de origem natural, o AFFIRM OPTI é adequado para programas de Produção Integrada, assegurando aos fruticultores que respeitam as exigências da cadeia de valor alimentar.
O AFFIRM OPTI encontra-se em fase final de homologação em Portugal, mas já é usado em Itália e em Espanha com bons resultados na proteção dos pomares.
O COSTAR, o primeiro bioinsecticida da Syngenta à venda em Portugal, é usado no controlo de todo o tipo de lagartas em culturas hortícolas, árvores de fruto, brássicas e plantas ornamentais.
Está autorizado em mais de 50 culturas agrícolas e é especialmente indicado para utilização em programas de Produção Integrada e Modo de Produção Biológico, sendo compatível com aplicação de insetos auxiliares e com a técnica da confusão sexual.
O COSTAR é constituído por esporos e cristais proteicos de Bacillus thuringiensis (Bt) da espécie Kurstaki, a mais usada em todo o mundo no controlo de lagartas.
Distingue-se de outros produtos da mesma gama pela sua elevada concentração de Bt. Este bioinsecticida é usado em Espanha com bastante sucesso em culturas hortícolas, nomeadamente no controlo da Tuta absoluta em tomate.
Maria do Carmo Pereira, responsável de Marketing da Syngenta para Especialidades e Hortícolas, garante que «a Syngenta continua com a sua génese de indústria química, mas claramente numa nova aproximação à proteção de culturas, com soluções integradas, que incluem os bioinsecticidas ou as sementes resistentes a pragas e doenças».
Em Portugal, a estratégia da Syngenta passa por uma aproximação ao mercado cada vez mais estruturada, com um portfólio reforçado e soluções de nova geração posicionadas por culturas.
«Face à conjuntura do mercado a nível regulatório e às exigências da cadeia de valor alimentar, a Syngenta procura desenvolver um portfólio que responde às necessidades do agricultor e que lhe permite satisfazer as exigências dos mercados de destino onde opera», conclui Maria do Carmo Pereira.