O lançamento do AMPEXIO® decorreu a 1 de março, no Aliança Underground Museum, em Sangalhos, na região da Bairrada, e contou com cerca de 115 convidados, entre equipas técnicas/comerciais de Distribuidores Syngenta de todo o país e grandes viticultores da região.
O AMPEXIO® faz parte de uma nova geração fungicida sinérgica e sustentável para controlo do míldio da videira. Sinérgica, porque integra na sua formulação duas substância ativas – a mandipropamida e a zoxamida – que têm forte interação positiva no controlo dos fungos oomicetas, potenciada pela formulação WG (grânulos dispersíveis em água), que proporciona uma utilização fácil e segura para o aplicador e o ambiente.
Sustentável, porque o AMPEXIO® não contém na sua formulação fungicidas com modo de ação multi-sitio, (substâncias ativas a aguardar a finalização do processo de re-registo europeu) e pode ser usado a menor dose do que os anti-míldios convencionais. Sustentável também porque o AMPEXIO® demonstrou ter elevada seletividade para a cultura da vinha e não produzir alterações na maturação das uvas, nem na fermentação ou na qualidade dos vinhos, durante oito anos de ensaios, realizados numa vasta gama de castas de uvas, em diversos países da Europa, incluindo Portugal.
O AMPEXIO® é eficaz no controlo do míldio nas folhas e nos cachos e deve ser posicionado preventivamente, desde a fase de cachos visíveis até ao fecho dos cachos. Estão autorizadas três aplicações do produto por campanha, à dose máxima de 500g/hl, com intervalo de 10 a 12 dias entre aplicações.
O AMPEXIO® está já disponível em embalagens de 4kg e deverá em breve ser lançado também em embalagens de 50g, adequadas para a pequena exploração agrícola. «O facto de a mandipropamida estar homologada em quase todo o mundo é uma vantagem para os vitivinicultores exportadores, uma vez que os principais países importadores de vinho autorizam o uso desta substância ativa, devido ao seu perfil toxicológico favorável e porque não deixa resíduos nos vinhos», explicou Odanil Campos Leite, gestor global da mandipropamida na Syngenta.
A mandipropamida controla os fungos oomicetas, responsáveis por algumas das doenças mais destrutivas das culturas agrícolas, nomeadamente o míldio. Esta substância ativa foi desenvolvida pela Syngenta e lançada no mercado mundial pela primeira vez, em 2006, na Áustria, para controlo do míldio da videira.
Desde então, os fungicidas à base de mandipropamida estão presentes em mais de 100 países, nomeadamente, na União Europeia, onde esta substância ativa está autorizada para uso até 2026. A mandipropamida faz parte da formulação de vários produtos da gama Syngenta para controlo de fungos em vinha, hortícolas e fruteiras, entre os quais os conhecidos REVUS® , PERGADO® , CARIAL FLEX® e agora o AMPEXIO® .
«Atenta às necessidades da cadeia de valor alimentar, a Syngenta iniciou há vários anos um trabalho de desenvolvimento de produtos de nova geração, como é o caso do AMPEXIO® , eficazes a baixa dose e com garantias de continuidade no mercado», afirma Maria do Carmo Pereira, responsável de fungicidas da Syngenta para a Península Ibérica, explicando que «na atual conjuntura de cancelamento de diversas Nota Imprensa substâncias ativas na UE, o leque de escolha dos agricultores é mais restrito, e por isso, são necessárias soluções sustentáveis para proteção das culturas».
A ação de lançamento do AMPEXIO® decorreu no Aliança Underground Museum, um espaço expositivo situado nas caves da Aliança Vinhos de Portugal, propriedade da Bacalhoa Vinhos.
O grupo convidado pela Syngenta teve oportunidade de visitar as caves, onde se misturam vinhos e arte em perfeita harmonia. Este espaço, concebido pelo comendador José Berardo, contempla oito coleções distintas de arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria e cerâmica, abrangendo uma impressionante extensão temporal com milhões de anos.
Mário Neves, diretor de exportação da Aliança Vinhos de Portugal, realizou uma palestra sobre mercados e exportação de vinhos, afirmando que «Portugal tem um potencial enorme para produção de vinhos, mas deve acrescentar cada vez mais valor ao vinho que exporta, de modo a que toda a cadeia de valor, desde o viticultor ao distribuidor do vinho, possa ganhar dinheiro».
Na opinião deste especialista, Portugal deve seguir o exemplo de outros países produtores, que apostam num número mais reduzido de castas para elaboração dos seus vinhos, tornando-os mais entendíveis para o consumidor e reconhecidos no mercado.