A Syngenta e a Fertiprado estabeleceram um protocolo para desenvolvimento de novas misturas de sementes no âmbito do programa ‘Operation Pollinator’, uma iniciativa que tem como objetivo aumentar a biodiversidade na agricultura.
De acordo com a Syngenta, uma das novidades “é a instalação de revestimentos biodiversos na entrelinha das culturas permanentes (olival, amendoal e vinha) para atrair e fixar insetos polinizadores, melhorar a saúde do solo e sequestrar gases com efeito de estufa.”
“A parceria entre as duas empresas, iniciada em 2016, tornou possível o desenvolvimento de seis tipos de misturas de sementes de plantas aromáticas e herbáceas, ajustadas às características edafoclimáticas das diferentes regiões da Península Ibérica. Tratam-se de plantas para sementeira nas bordaduras dos campos agrícolas, criando margens multifuncionais floridas, que atraem insetos e outros polinizadores e servem como fonte de alimento (pólen e néctar) e local de refúgio para estes auxiliares benéficos. Os polinizadores contribuem para um maior equilíbrio das pragas e melhoram a produção e qualidade das culturas agrícolas que dependem da polinização. As margens multifuncionais são também utilizadas como revestimento em zonas tampão para proteger os solos da erosão e de eventuais contaminações”, acrescenta a empresa.
Mais recentemente, a Syngenta pediu à Fertiprado que desenvolvesse misturas de sementes específicas para revestimentos biodiversos da entrelinha das culturas permanentes (olival, amendoal e vinha). Nesta nova vertente do programa ‘Operation Pollinator’ serão usadas espécies de plantas anuais, de ciclo mais curto, com sementes duras que asseguram uma re-sementeira natural no ano seguinte.
“O feedback dos agricultores e empresas que aderiram nestes dez anos ao ‘Operation Pollinator’ tem sido muito positivo. O aumento da biodiversidade nas explorações agrícolas envolvidas está comprovado, o número de insetos polinizadores aumenta com as margens multifuncionais e inclusive foram descobertas em Portugal e Espanha novas espécies de insetos benéficos nestas margens”, conclui Felisbela Campos, responsável de assuntos corporativos da Syngenta em Portugal.
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Fonte: Vida Rural