A Comissão Vitivinícola da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) organizou no passado dia 7 de dezembro as ‘Jornadas Técnicas de Balanço do Ano Vitivinícola 2018’. A Syngenta marcou presença no evento e apresentou a sua estratégia de proteção fitossanitária nas vinhas da Estação Vitivinícola Amândio Galhano (EVAG), em Arcos de Valdevez.
“O ano vitícola na região dos Vinhos Verdes caracterizou-se por uma floração tardia (3 semanas de atraso), mas as temperaturas elevadas e o tempo seco na fase de maturação das uvas (agosto e setembro) permitiram recuperar o atraso no ciclo de desenvolvimento da videira e beneficiaram a qualidade das uvas, tendo a vindima ocorrido em período regular (meados de setembro)”, explica a Syngenta.
João Garrido, responsável técnico da EVAG, sublinha que “as temperaturas acima de 40ºC na primeira semana de agosto causaram escaldão nos cachos e nos bagos e esta foi a principal causa da quebra de produção (cerca de 20%) de vinho na região”.
“Nas vinhas da EVAG, em Arcos de Valdevez, foi aplicado um programa com seis tratamentos Syngenta, recorrendo aos produtos Quadris Max, Ridomil Combi, Pergado, Ampexio, Cuprocol, Thiovit e Dynali para controlo do míldio e do oídio, as principais doenças com impacto económico nas vinhas do Minho. Foram ainda aplicados Luzindo e Karate Zeon para controlo da traça-da-uva e do inseto vetor da flavescência dourada”, acrescenta ainda a Syngenta.
A última parte destas jornadas foi dedicada à enologia, com Francisco Antunes, da Aliança Vinhos de Portugal, a partilhar os 25 anos de experiência na produção de espumantes, Maria José Pereira e Patrícia Porto, técnicas do laboratório da CRVVV, a apresentar a caracterização química e sensorial dos vinhos nos últimos 14 anos, e Óscar Pereira, da DRAP Norte, a falar sobre a evolução da maturação das castas Loureiro e Vinhão nos últimos 12 anos.