A Syngenta, a FNOP e o COTHN realizaram no passado mês de fevereiro, em Muge, um encontro para debater os principais problemas fitossanitários da cultura do tomate de indústria. Durante esta iniciativa foram também apresentadas ferramentas de diagnóstico e novas soluções para a sanidade das plantas, nomeadamente o Ampligo, um novo inseticida para o controlo de lepidópteros e afídeos, e o Ridomil Gold R, um anti-míldio sistémico que será este ano autorizado na cultura do tomate de indústria.
Estas jornadas reuniram cerca de 200 agricultores e técnicos de organizações de produtores e das indústrias de transformação de tomate, como Ana Paula Nunes, coordenadora de Horticultura do COTHN- Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional, que recordou os números da última campanha de tomate de indústria em Portugal: 19 462 hectares plantados e 1,6 milhões de toneladas entregues para transformação, com uma produtividade média de 82,93 toneladas/hectare.
Já Gilberto Lopes, field expert da Syngenta, apresentou a gama de inseticidas e fungicidas da companhia para a cultura do tomate de indústria, como a novidade Ampligo, “um inseticida multipraga eficaz no controlo de vários tipos de lepidópteros e afídeos. Ao conter duas substâncias ativas com dois modos de ação diferentes, proporciona um controlo de todos os estádios de desenvolvimento dos lepidópteros, um controlo superior dos vários momentos da curva de voo dos insetos e um bom perfil anti resistências.”
Sobre o Ridomil Gold R, a Syngenta refere que se trata de “um anti-míldio homologado para várias culturas de ar livre que passará a estar autorizado esta primavera também para a cultura do tomate de indústria. É indicado para controlo da Phytophthora spp. na fase inicial do ciclo da cultura. Este produto contém na sua formulação, além do cobre, apenas a parte ativa do metalaxil M, o que torna menos prejudicial para o meio ambiente.”