Na última semana, a utilização do herbicida Glifosato foi um dos temas em maior destaque na agenda noticiosa nacional.
Segundo um estudo efetuado, a contaminação através do composto com propriedades cancerígenas seria uma realidade em grande parte do nosso país.
Mónica Antunes, responsável pelo Laboratório da SGS Portugal, abordou a temática do momento, sublinhando uma vez mais a capacidade da SGS em assegurar um controlo rigoroso e com recurso às mais avançadas tecnologias de análise laboratorial.
«A segurança alimentar é um fator fundamental para a saúde pública e sustentabilidade social, estando o consumidor cada vez mais conhecedor e exigente quanto aos produtos que adquire. A utilização de herbicidas é uma prática comum, sendo o Glifosato o mais utilizado à escala mundial. Contudo, desde que a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou o glifosato como potencialmente cancerígeno, a sua monitorização tem sido uma preocupação crescente e, infelizmente, fundamentada», salienta.
A respnsável acrescenta que a Direção Geral de Alimentação e Veterinária é, em Portugal, a autoridade competente responsável pela monitorização da presença de resíduos pesticidas em géneros alimentícios.
«Tem sido detetado glifosato em variados produtos alimentares (ex: Cream Cracker, granola, espinafre, couve, cenoura…) mas também em não-alimentares, mas igualmente sensíveis, como é o caso das fraldas».
«O Laboratório da SGS desenvolveu metodologias de extração para diversos tipos de matrizes e através de técnicas analíticas que utilizam as mais avançadas tecnologias, garantindo dessa forma a maior confiança nos resultados – LC-MS/MS – e determinação de glifosato em qualquer matriz alimentar ou em produtos de higiene pessoal».