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Os representantes do setor florestal emitiram esta segunda-feira (6 de novembro) um comunicado em que pretendem alertar o primeiro-ministro para a “real dimensão” das consequências económicas e sociais dos incêndios que devastaram o território nacional, um cenário que dizem ser de “pós-guerra”.
De acordo com as entidades subscritoras [ANEFA, BALADI, FENAFLORESTA, FNAPF, FORESTIS, FORUM FLORESTAL e UNAC], as soluções encontradas para fazer face às consequências dos incêndios são “insuficientes”, uma vez que “a situação nos territórios afetados é ainda mais grave do que os meios de comunicação social têm propalado”.
Para além disso, dizem, a situação existente “exige uma atuação de emergência” , sublinhando também que “a floresta, a agroflorestal e os produtores florestais raramente são referidos como parte da solução”.
“Os apoios não chegaram e não se vislumbra que irão chegar no curto prazo”, e “há muito trabalho feito na floresta e nos territórios rurais pelo sector agroflorestal e pelas suas organizações, e está maioritariamente a ser feita ‘tábua rasa’ de todo esse capital”, acrescentam.
Estas entidades querem medidas que solucionem o problema e já pediram uma audiência, com caráter de urgência, ao primeiro-ministro, António Costa, assim como à Comissão de Agricultura e Mar da Assembleia da Republica.