Por André Lopes Gouveia | Joagrotar | Quintela – Tarouca
Resumo
A região douro Sul é um território nacional que se caracteriza pelo facto de ser detentora de uma enorme potencial agrícola.
No tempo que vigora, muitos têm sido os constrangimentos que esta “parcela” portuguesa tem sofrido. O despovoamento, associado à migração, têm ditado um decréscimo descomunal em termos populacionais.
A vertente agrícola desta região é cada vez mais notória, sendo que alguns fenómenos meteorológicos têm ameaçado praticamente todos os sistemas de cultivo.
A agricultura é uma actividade, que na maioria dos casos ao ser realizada a “céu aberto”, não permite a obtenção de qualquer garantia.
Em termos práticos, falamos por exemplo da ocorrência de granizo na fatídica tarde de 6 de Julho, que dizimou cerca de 80% dos pomares e vinhas desta região. Este, em simbiose com outros factores, afectaram gravemente as estratégias técnico-financeiras dos agricultores, que devido a estas quebras produtivas viram-se obrigados a reflectir e a ajustar pormenores nas suas cadeias de produção.
Uma das medidas que já se começa a implementar é a instalação de redes de cobertura “anti granizo”, que positivamente protegem as plantas, tendo como principal desvantagem o seu elevado custo de instalação. Numa agricultura de futuro, certamente que esta ferramenta funcionará como um dos pré-requisitos mais importantes na cadeia de produção agrícola.
Este tipo de intempéries será certamente um dos temas que mais preocupação irá causar aos agricultores nacionais, uma vez que existirá uma interferência direta com a produção agrícola.
Este tipo de constrangimentos ambientais denomina-se por “alterações climáticas”. Falamos por exemplo da escassez de água, que é um fator que além de estar a massacrar as plantas, irá contribuir certamente para a extinção biótica do solo e atmosfera.
(Continua)
Nota: Este artigo foi publicado na edição n.º 26 da Revista Agrotec.
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