As previsões agrícolas apontam para uma redução de 26% na área de tomate para a indústria em consequência do agravamento dos problemas fitossanitários, indica o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas, a 31 de maio, publicado pelo Instituto Nacional de Estatísticas.
Segundo o Boletim, também houve reduções na área de girassol, de menos 20 por cento e de batata com menos 5%, culturas que registaram atrasos na instalação.
Em sentido contrário, a garantia das disponibilidades hídricas permitiu um aumento na área de arroz, com mais 5% e a manutenção da superfície de milho.
Em relação aos cereais de inverno que se encontram em fase de maturação, o INE estima aumentos generalizados na produtividade de 5% no centeio, 14 no trigo e aveia e 20% no triticale e cevada.
Para as frutas, as previsões esperam um bom ano para as prunóideas que apesar de atrasos na maturação apresentam produtividades muito acima da média dos últimos anos.
O rendimento unitário na cereja deverá ficar perto das três toneladas por hectare enquanto no pêssego será de 12,8 toneladas por hectare.
O peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo foi de 36.963 toneladas, o que correspondeu a um acréscimo de 6,9 por cento, mais 1,1% em março, devido ao maior volume de abate registado nos bovinos, de mais 15,8% e suínos de mais 9,8%.
A recolha de leite de vaca foi de 168,4 mil toneladas, o que significa um acréscimo de 0,9%, mais 0,2% em março.
A produção total de laticínios foi superior à do mês homólogo em 9,6%, mais 3,6 em março, sobretudo devido a um maior volume dos principais produtos lácteos frescos, ou seja, do leite para consumo, de mais 9,7% e dos leites acidificados, mais 16,7%.
Quanto aos preços e índices agrícolas em maio de 2018, as maiores variações de preços de produtos no produtor foram observadas nos hortícolas frescos, nos ovinos e caprinos, ovos, na batata e nos suínos, indica o Boletim Mensal de Agricultura e Pescas, publicado a 31 de maio.