Por: Pedro Nogueira Brás de Oliveira | Diretor da revista Pequenos Frutos e Investigador auxiliar no INIAV
Uma das vantagens de “andar nisto” há muitos anos é poder perspetivar um futuro promissor para a cultura do sabugueiro.
Existem diversos pontos que nos permitem fazer esta afirmação. Em primeiro lugar é a sua adaptação aos solos e clima de grande parte do território nacional, facto que o tornam espontâneo em locais sombrios e húmidos junto de linhas de água, principalmente no norte do país. Cultura “rústica” sem grandes exigências de rega e adubação, cultivada ainda de forma extensiva, tem tudo para poder crescer em termos de produtividade.
Surge neste momento o grupo operacional – Sambucus Valor, iniciativa importante da Inovterra, que tem todas as condições para estudar e divulgar a cultura, aumentando ainda mais o conhecimento sobre a baga de sabugueiro. O desenvolvimento de produtos de valor acrescentado, objetivo principal do grupo operacional, é uma forma de criar valor nas zonas rurais do interior do país, fixando populações de uma forma sustentada.
A baga do sabugueiro tem sido muito estudada, sendo publicado neste número da Pequenos Frutos um trabalho de caracterização da baga de diferentes cultivares produzidas no Vale do Varosa e Távora. Este estudo demonstra que as cultivares não apresentam diferenças significativas nos parâmetros maturação tecnológica, facto que permite aos produtores manterem um período de colheita alargado sem comprometerem a qualidade da baga.
A camarinha continua a ser estudada de uma forma integrada, selecionando-se genótipos de interesse ao longo da nossa costa atlântica. São agora conhecidos novos e interessantes pormenores da sua morfologia e diversidade genética.
Assim, lendo a revista, podemos afirmar que com os esforços conjuntos de equipas qualificadas, o futuro dos pequenos frutos em Portugal passa pela diversificação cultural, com espécies como a Corema e Sambucus que poderão determinar novas orientações de mercado quer em fresco quer na transformação.
Uma das vantagens de “andar nisto” há muitos anos é poder perspetivar um futuro promissor para a cultura do sabugueiro. Existem diversos pontos que nos permitem fazer esta afirmação.
Em primeiro lugar é a sua adaptação aos solos e clima de grande parte do território nacional, facto que o tornam espontâneo em locais sombrios e húmidos junto de linhas de água, principalmente no norte do país. Cultura “rústica” sem grandes exigências de rega e adubação, cultivada ainda de forma extensiva, tem tudo para poder crescer em termos de produtividade.
Surge neste momento o grupo operacional – Sambucus Valor, iniciativa importante da Inovterra, que tem todas as condições para estudar e divulgar a cultura, aumentando ainda mais o conhecimento sobre a baga de sabugueiro.
O desenvolvimento de produtos de valor acrescentado, objetivo principal do grupo operacional, é uma forma de criar valor nas zonas rurais do interior do país, fixando populações de uma forma sustentada.
A baga do sabugueiro tem sido muito estudada, sendo publicado neste número da Pequenos Frutos um trabalho de caracterização da baga de diferentes cultivares produzidas no Vale do Varosa e Távora.
Este estudo demonstra que as cultivares não apresentam diferenças significativas nos parâmetros maturação tecnológica, facto que permite aos produtores manterem um período de colheita alargado sem comprometerem a qualidade da baga.
A camarinha continua a ser estudada de uma forma integrada, selecionando-se genótipos de interesse ao longo da nossa costa atlântica. São agora conhecidos novos e interessantes pormenores da sua morfologia e diversidade genética.
Assim, lendo a revista, podemos afirmar que com os esforços conjuntos de equipas qualificadas, o futuro dos pequenos frutos em Portugal passa pela diversificação cultural, com espécies como a Corema e Sambucus que poderão determinar novas orientações de mercado quer em fresco quer na transformação.
Nota: Editorial da edição impressa do Suplemento Pequenos Frutos 23, dedicado à cultura do sabugueiro.
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