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A Comissão Europeia decidiu proibir a utilização de inseticidas à base neonicotinóides, com a justificação de que é um dos fatores responsáveis pela elevada mortalidade das abelhas. Contudo, um estudo agora publicado revela que esta proibição poderá causar prejuízos de 500 milhões de euros por ano aos produtores de soja e colza.
Este inseticida era utilizado, sobretudo, nas sementes de colza para evitar algumas doenças desta cultura, mas o estudo agora publicado indica que a proibição de utilização deste agroquímico pode levar os agricultores europeus a perderem produtividade e, por outro lado, a terem que recorrer a outros inseticidas durante o processo evolutivo das culturas.
A ONG ambientalista Greenpeace tem sido uma das maiores defensoras da proibição deste inseticida, que diz ser responsável por alterar as populações de abelhas e outros polinizadores. Segundo a organização, estes inseticidas prejudicam as populações de abelhas e têm “possíveis efeitos de propagação” na cadeia alimentar.