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Foi em 2013 que foi criada uma certificação para a carne de vaca minhota, um desígnio da cooperativa Agrominhota -Agrupamento de Produtores de Carne, Leite e Queijo de Raça Minhota e da Apacra – Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos de Raça Minhota que, cinco anos depois, querem conquistar uma Denominação de Origem Protegida (DOP) para este produto nacional.
Numa nota enviada às redações, estas organizações revelam que hoje “estão criadas condições de ampliação da comercialização do produto no comércio tradicional e nas grandes superfícies.”
Teresa Moreira, presidente da Apacra, acredita que a raça minhota é “o último segredo da produção nacional”. “Desejamos que todos conheçam as características de uma carne que surpreende pelo sabor e composição, de uma raça produzida numa zona do país que oferece condições de produções excelentes, designadamente biológicas”, acrescenta.
Nesse sentido, a organização pretende apostar na comunicação para demonstrar “o valor nutricional e gastronómico da carne minhota”, “um esforço de conquista do país de norte para sul, o qual permitirá que todos os portugueses descubram uma das nossas maravilhas da produção nacional.”
“Com vista a incentivar a descoberta para consumo doméstico, o esforço passará por ampliar a presença da carne minhota nas cadeias da grande distribuição, além das atuais insígnias Continente e Intermarché, e que estas também tenham o produto presente em todos os estabelecimentos”, defende ainda Teresa Moreira.
De acordo com os produtores, a raça minhota caracteriza-se por ser “a única raça portuguesa de tripla aptidão” – carne, leite e trabalho -, com alguns destes animais a atingir produções leiteiras superiores a 5000 kg aos 305 dias.