A valorização do subproduto, que até agora tem sido considerado um resíduo, é o principal objetivo da marca Tété.
Texto: Sofia Monteiro Cardoso
No âmbito do projeto LACTIES (Inovação, Ecoeficiência e Segurança em PMEs do Setor dos Lacticínios), a marca Tété decidiu desenvolver um projeto de investigação e desenvolvimento do sorelho, tendo em vista estimular a sua utilização.
Ao todo, seis Universidades e Politécnicos estão envolvidos no projeto e o principal objetivo passa por aplicar o mesmo em produtos lácteos e em molhos para saladas.
Tratando-se de um subproduto do fabrico do requeijão, com um processamento complicado e dispendioso nas ETAR’s (Estação de Tratamento de Águas Residuais), a marca considerou necessário encontrar novas formas de potencializar o mesmo.
Esta ideia parte do fato do sorelho conter até 1,5% de proteína ou gordura, o que pode promover uma utilização distinta e não o resignar a algo poluente e sem utilização adequada.
A Tété defende que a sua utilização para outros fins vai além do ganho económico, passando por uma opção mais responsável em termos ambientais.
Um projeto semelhante da empresa foi implementado e bem-sucedido no passado, este em relação ao desenvolvimento e comercialização do iogurte de cabra.
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Fonte: Agrotec