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A produção de maçã deverá atingir um total de 340 mil toneladas, o que fará desta a maior produção das últimas três décadas, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) que esta semana divulgou as previsões agrícolas de outubro.
De acordo com o INE, “preveem-se aumentos de produção face à campanha anterior nas principais regiões produtoras de maçã, ainda que de forma bastante mais expressiva em Trás-os-Montes (+65%). As condições meteorológicas favoráveis, a realização atempada das regas e a entrada em plena produção de novos pomares contribuíram para aquela que deverá ser a maior produção de maçã desde 1986, e que deverá rondar as 340 mil toneladas”.
Nos frutícolas, destaque ainda para a produção de kiwi, cuja produtividade deverá atingir cerca de 12 toneladas por hectare, 6% acima da média do último quinquénio. Na pera, estima-se que a produção seja semelhante à da campanha anterior, e no pêssego, a produção não deverá aumentar face à campanha anterior, devendo situar-se próxima das 43 mil toneladas.
Castanha deverá ter a produtividade mais alta dos últimos 13 anos
Na castanha, as estimativas do INE apontam para um aumento de 10% no rendimento unitário, face a 2018, para 0,96 toneladas por hectare, a produtividade mais elevada dos últimos 13 anos.
Já na amêndoa, as previsões do Instituto Nacional de Estatística apontam para uma produção de 34 mil toneladas, um aumento de 55% face à campanha de 2018.
Em sentido contrário, a produção de uva para vinho deverá registar uma quebra de 5% face à vindima de 2018, antecipando-se, no entanto, segundo do INE, “a obtenção de vinhos com um bom equilíbrio entre álcool e acidez”. Para a uva de mesa as previsões também são de diminuição de produção, estimando-se uma queda de 5% face à campanha de 2018.
Produção de tomate para indústria deverá crescer 15%
No tomate para indústria, por outro lado, o aumento da produção deverá chegar aos 15% face a 2018, atingindo um total de 1,4 milhões de toneladas. De acordo com o INE, este é “uma das campanhas com mais elevada produtividade desde que existem registos estatísticos sistemáticos”.
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Fonte: Vida Rural