Presidente da República defende “convergências de regime” sobre a construção de barragens e reforma florestal

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Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, defendeu esta segunda-feira “convergências de regime” sobre a construção de barragens e a reforma da floresta face à seca que se vive no país e os incêndios deste ano. De acordo com o Jornal de Negócios, o Presidente da República acredita que os portugueses não entenderiam que não houvesse um esforço nesse sentido.

“O que aconteceu em Portugal foi tão forte e tão grave, no domínio da seca e, em particular, no domínio das tragédias, que seria quase incompreensível que não houvesse um esforço de entendimento entre os diversos partidos políticos nestes domínios. Os portugueses não perceberiam”, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.

“Há aqui um horizonte temporal, que é o horizonte do ano que vem, antes de haver eleições, em que é mais fácil haver essas convergências, se houver vontade de um lado e de outro. Era bom que existissem, a pensar no país. Isso vai depender deles: de um lado dos partidos que integram a maioria parlamentar de apoio ao Governo, vai depender também das oposições, nomeadamente, do principal partido da oposição e da sua liderança. Essa vontade tem de haver, de parte a parte”, acrescentou.

De acordo com o Presidente da República, é importante que existam convergências de regime relativamente a “investimentos públicos no domínio da água ou, também, no domínio do ordenamento florestal e da reforma da floresta”.

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