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Portugal poderá ter um corte de 15,3% nos fundos para o desenvolvimento rural, conhecidos como o segundo pilar, revela uma notícia do jornal Expresso. De acordo com a publicação, a Comissão Europeia deverá propor para o segundo pilar da nova PAC um financiamento de cerca de 3,45 mil milhões de euros.
No que diz respeito ao primeiro pilar, Portugal deverá receber aumentos, de acordo com uma fonte oficial do Ministério da Agricultura. Segundo o Expresso, na proposta que será esta sexta-feira (1 de junho) apresentada por Bruxelas, os pagamentos diretos deverão ter um orçamento de 4,21 mil milhões de euros, um aumento global de cerca de 0,4%.
Também esta semana, o Parlamento Europeu publicou uma posição conjunta dos eurodeputados que defendem que os pagamentos diretos devem ser integralmente financiados por fundos europeus.
Para os eurodeputados, os Estados-Membros devem beneficiar de um “nível razoável de flexibilidade no âmbito de um sólido quadro comum europeu de regras”. Para além disso, defendem que não deve haver uma renacionalização desta política, que “agravaria os desequilíbrios em termos de concorrência no mercado único”.