Portugal deve à PAC o facto de competir “com as superpotências agrícolas”, diz ministro

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Quem o defende é o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos: Portugal evoluiu de uma “agricultura medieval” para agora conseguir competir com “as superpotências agrícolas”, graças à PAC.

De acordo com o ministro, “a nossa história de integração” na Comunidade Económica Europeia “é de grande sucesso”. Portugal passou de “uma agricultura medieval para uma agricultura que hoje compete, e compete bem, com as superpotências agrícolas. Foi um enorme esforço de ajustamento estrutural que fizemos, teve custos, naturalmente, mas o saldo é globalmente muito positivo “, defendeu.

Estas declarações foram proferidas à margem do debate ‘Agricultura:30 anos de Desafios e de Sucessos’, que decorreu na passada semana em Évora no âmbito de um ciclo de debates para assinalar os 30 anos de integração de Portugal na União Europeia.

Para Capoulas Santos, a PAC “é a mais comunitária de todas as políticas” da União Europeia porque quando foi criada, na Europa do pós-guerra, “um dos problemas fundamentais era dar resposta à penúria alimentar”, depois de o aparelho produtivo, “em particular o agrícola”, ter ficado destruído. A agricultura é, nos 30 anos de integração de Portugal na Europa Comunitária, o melhor caso de “uma aposta muito bem-sucedida”, acrescentou.

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