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As autoridades de Timor-Leste confirmaram esta quinta-feira (3 de outubro) a morte de 400 porcos em explorações pecuárias do país infetados com peste suína africana (PSA).
A peste suína africana é “causada por um vírus que provoca uma doença muito grave nos suínos que se expressa por um quadro clínico com exuberantes sinais hemorrágicos sendo quase sempre mortal. As espécies sensíveis são os suínos domésticos e os selvagens (javalis) de qualquer idade”, de acordo com a DGAV.
Em julho deste ano, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) avançou que o número de surtos ativos da doença já tinha atingido os 5763, em 15 países de todo o mundo.
A doença continua a ser uma das ameaças mais graves à saúde animal, sobretudo no continente asiático, onde já provocou a morte de milhões de animais na China, na Coreia do Norte, na Coreia do Sul e, agora, em Timor-Leste.
Na Europa, a Comissão Europeia demarcou recentemente novas zonas de risco elevado de peste suína africana (PSA) na Lituânia e na Polónia, uma resposta à evolução epidemiológica da peste suína africana no espaço comunitário.
Também em Portugal, o Executivo aprovou através de um despacho publicado em Diário da República, um plano de ação para a prevenção da peste suína africana (PSA) que conta com medidas como a realização de um censo nacional sobre o javali e a implementação de um plano de correção da densidade populacional de javalis e de espécimes caçados.
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Fonte: Vida Rural