Olival intensivo não promove mais pressões ambientais

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O olival intensivo não promove mais pressões ambientais do que outras culturas regadas com expressão no Alentejo. A conclusão é do Ministério da Agricultura que fez uma avaliação dos impactos ambientais desta cultura. Em comunicado de imprensa, a tutela diz mesmo que “os indicadores compulsados apontam-na como das menos potenciadoras de impactos negativos no solo”.

A análise do Ministério foi feita tendo em consideração o enorme crescimento do olival intensivo na região nos últimos 15 anos, a com a produção a quintuplicar, e com um aumento de área de 25%.

Apesar dos resultados obtidos, o ministério solicitou ao INIAV um estudo mais aprofundado de avaliação comparativa dos diversos tipos de exploração do olival, bem como a apresentação de conclusões e de eventuais recomendações que possam mitigar impactos negativos que possam vir a ser detetados.

O Ministério da Agricultura esclarece ainda que “Dos 3 milhões de hectares que constituem a região do Alentejo, apenas 165 mil estão ocupados por olival, sendo que as áreas de olival intensivo e superintensivo representam 38 mil hectares. Ou seja, 1,25% do total. Face a estes dados, torna-se incompreensível o discurso alarmista que alguns autarcas do Baixo Alentejo têm vindo a adotar relativamente à cultura do olival e à produção de azeite na região, que muito têm contribuído para a dinamização sócio-económica da região e para o combate ao desemprego.

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