Por António Pedro Tavares Guerra | Engenheiro Técnico Agrário, Licenciado em Engenharia Agro-Pecuária e Formador e Consultor Técnico em Nutrição Vegetal
Introdução
A utilização das algas na agricultura é uma actividade muito antiga e com tradição em algumas zonas do país, como é o exemplo das zonas do litoral, particularmente nas regiões da Póvoa de Varzim e de Aveiro, onde apresentavam um elevado interesse fertilizante, denominados naquelas zonas por «sargaços» e «moliços» respectivamente.
A tradicional apanha das algas consistia na recolha, na praia ou na beira-mar, que se desprendiam das rochas com a força do mar. Depois de colhidas, eram estendidas nas areias da praia, para que pudessem secar.
Eram utilizadas como fonte de matéria orgânica, com um papel muito importante a nível químico no aumento da capacidade de retenção de agua e nutrientes dos solos arenosos, e físico na melhoria da estrutura dos solos argilosos.
Alem disso era uma fonte importante de nutrientes para o solo e para as plantas.
Foi durante muitos anos o fertilizante organo-mineral das pequenas parcelas de utilização agrícola, escavadas nas areias da beira-mar, as chamadas masseiras.
A utilização das algas na nutrição das plantas
As algas além de terem uma acção de Biostimulante, também são uma fonte importante de nutrientes para a planta.
A riqueza das algas em elementos de crescimento e desenvolvimento das plantas é reconhecida desde muito cedo. Os extractos de algas são utilizados em diferentes áreas da agricultura:
Para melhorar a estabilidade e a fertilidade do solo;
Para garantir um melhor desenvolvimento das plantas em produção vegetal.
(Continua).
Nota: Este artigo foi publicado na edição n.º 26 da Revista Agrotec, no âmbito do dossier Bioestimulantes.
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