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Depois da precipitação que se tem registado no país, este poderá ser “um ano agrícola normal” ou até “mais do que isso”. Quem o diz é o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, que em declarações à Lusa afirmou que a precipitação já resolveu o problema da alimentação e abeberamento animal.
Estas declarações foram proferidas à margem de uma reunião do Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia em que Capoulas Santos sublinhou que “a situação de seca, digamos, alterou-se muito substancialmente, porque nós tivemos nos primeiros dias de março uma pluviosidade absolutamente anormal – choveu em 10 dias tanto quanto em dois meses de março normais – e, portanto, houve uma grande afluência de águas às barragens.”
Atualmente, cerca de 20 barragens nacionais estão já a mais de 80% da sua capacidade, persistindo, no entanto, “alguns problemas no Sul, nas bacias do Sado e do Guadiana”, de acordo com o ministro da Agricultura.
“O pior que nos poderia acontecer agora, e perdoem-me a ironia, é que a chuva continuasse de tal modo persistente que viesse causar dificuldades às culturas de primavera-verão que vão iniciar-se dentro de pouco tempo, como o tomate e as hortícolas”, referiu ainda.