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O Ministério da Agricultura anunciou esta quinta-feira (22 de junho) que está no terreno a coordenar a distribuição de alimentos para os animais das zonas afetadas pelos incêndios nos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra e Pedrógão Grande.
Articulado com as câmaras municipais da região, o Ministério da Agricultura fez um levantamento de necessidades e identificou locais de entrega dos donativos (fardos de palha e feno e alimentos compostos para animais) disponibilizados por diversas entidades representativas do setor agrícola, nomeadamente a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais (IACA) e a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV).
A Companhia das Lezírias e a CAP disponibilizaram já 60 toneladas de fardos de palha e feno, enquanto a IACA disponibilizou 50 toneladas de alimentos compostos, fornecidos por 16 empresas associadas, alimentos que se destinam a animais de produção e também a animais de companhia.
“As entregas continuarão a ser efetuadas em função das necessidades dos concelhos, prevendo-se que a Companhia das Lezírias e a CAP venham a disponibilizar a curto prazo mais 90 toneladas de fardos de feno nos concelhos onde se verifiquem as maiores carências neste domínio”, revela o Ministério.
Entretanto, os técnicos do Ministério da Agricultura estão no terreno a proceder ao levantamento dos prejuízos para que o Governo possa acionar medidas de apoio aos agricultores e à floresta na sequência da situação de catástrofe verificada no terreno.
Cersul oferece palha para alimentação dos animais da região
Também o Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul (Cersul), sediado em Elvas, carregou esta quinta-feira (22 de junho) o primeiro camião de palha para auxilio à alimentação dos gados das regiões fustigadas pelos incêndios que praticamente devastaram todas as reservas de alimentos.
De acordo com a organização, este “é um gesto simbólico de solidariedade que, neste momento de profundo pesar, deve unir todos os agricultores e todos os portugueses.”