Mineira dos rebentos dos Citrinos

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Phyllocnistis citrella

Todas as espécies e variedades de citrinos são suscetíveis.

A mineira desenvolve-se apenas nos rebentos novos das árvores, sobretudo nas folhas mais tenras das pontas.

A existência de ramos ladrões, com as suas folhas tenras, contribui muito para a manutenção e aumento das populações de P. citrella, sobretudo nos períodos de verão e de inverno.

Os ramos ladrões devem, por isso, ser eliminados sistematicamente, como meio de diminuir as populações desta praga. A praga tem maior importância económica em viveiros, plantações novas até 4 a 5 anos, e árvores reenxertadas.

Nestas árvores em formação, toda a destruição de rebentos novos causada pela mineira dos rebentos, é prejudicial e compromete o seu normal desenvolvimento.

citrinos

Em árvores adultas em produção, raramente é necessário, na nossa região, proceder a tratamento inseticida específico contra a mineira dos rebentos dos citrinos. O nível económico de ataque recomendado para a mineira dos rebentos dos citrinos em árvores em produção, é o seguinte:

– Árvores jovens ou reenxertadas – 10 a 15 % dos rebentos com larvas L1 e / ou L2 (galerias recentes, nas folhas das extremidades);

– Árvores adultas (nos períodos de rebentação mais importantes) – 20 a 55 % dos rebentos com larvas L1 e /ou L2.

Está a decorrer a rebentação de primavera dos citrinos, sobretudo laranjeiras e limoeiros.

Apenas em viveiros e árvores com rebentos jovens e/ou sintomas recentes, poderá fazer um tratamento, direcionando as caldas inseticidas para estes órgãos.

Para combater a mineira dos citrinos no Modo de Produção Biológico, é autorizada a aplicação de inseticidas à base de azadiractina.

citrinos

Fonte: Estação de Avisos Entre Douro e Minho

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