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As alterações ao pagamento das medidas agroambientais, recentemente anunciadas pela Ministra da Agricultura, sofrerão um corte na ordem dos 20 milhões. Na sequência do anúncio, várias associações agrícolas manifestaram o seu descontentamento através de comunicados.
Foram várias as organizações representativas do sector agrícola que se reuniram no Ministério da Agricultura, no dia 12 de dezembro, num encontro que serviu para informar sobre as alterações ao pagamento das medidas agroambientais.
“A título de exemplo, num concelho como o de Mirandela, em Trás-os-Montes, região desfavorecida e fortemente marcada pela Agricultura de pequena dimensão e reduzida capacidade produtiva, o corte atingirá cerca de 500 mil euros e irá afetar 270 agricultores”, referiu a CAP, que também esteve presente na reunião, através de comunicado.
A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal considera “a situação inaceitável, contra o pagamento das medidas agroambientais, prejudicando fortemente os Agricultores que mais se dedicam a elas e a práticas agrícolas que visam a sustentabilidade e o equilíbrio dos ecossistemas naturais, atingindo sobretudo as zonas mais desfavorecidas e de pequena propriedade”.
No comunicado, a CAP defende ainda que “da análise dos números e através de um reforço entre medidas do programa, com destaque para o sector florestal, agora na esfera do Ministério do Ambiente, a CAP acredita ser ainda possível encontrarem-se soluções que permitam assegurar em 2020 a continuação dos apoios verificados em 2019 – e cujo pagamento tinha sido assegurado e garantido pelo anterior Ministro da Agricultura”.
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Fonte: Vida Rural