Actinídea (Kiwi) | Bacteriose da Actinídea – PSA (Pseudomonas syringae pv. actinidae), cuidados na colheita para prevenir dispersão da doença.
Por Estação de Avisos de Entre Douro e Minho
Antes da colheita, corte e retire as plantas mortas e os ramos infetados em plantas ainda vivas.
Devem ser desinfetados os palox, os tratores e os reboques, bem como o chão dos locais de descarga e triagem, os equipamentos de calibragem e as câmaras frigoríficas.
Deve também ser desinfetado o calçado do pessoal proveniente dos pomares, que entrar nas centrais fruteiras. Devem ainda usar fatos de proteção adequados.
As rodas dos tratores e reboques devem ser lavadas com água à pressão, antes de entrarem nas estações fruteiras para descarga.
Os restos vegetais (ramos e folhas) são os principais meios de disseminação da doença dentro do próprio pomar e de uns pomares para outros.
Os palox que entram na estação fruteira e dela saem para os pomares devem ser limpos de terra, folhas e outros restos vegetais e lavados com mangueira de pressão.
Tempo seco é desfavorável à infeção e disseminação da PSA.
A mudança para tempo de chuva, mesmo pouca e temperaturas suaves, desencadeia a expansão da bactéria pelos pomares e a infeção das plantas sãs ou novas infeções nas que já foram atingidas.
Os pomares atingidos pela PSA devem ser tratados com uma calda à base de cobre depois da colheita e no início da queda das folhas.
O objetivo é desinfetar as feridas deixadas nas plantas pela colheita dos frutos e pela queda das primeiras folhas, pois é por estas pequenas lesões que a bactéria causadora da doença penetra nos tecidos da planta.