Já temos uma aceleradora para projetos de tecnologia verde

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Foi durante o i-Danha Food-Lab, que decorreu entre os dias 13 e 15 de novembro em Idanha-a-Nova, que ficámos a conhecer a I-Danha Food Lab Accelerator, aceleradora dedicada a ambientes rurais, com o objetivo de formar uma comunidade assente na tecnologia verde.

Desenvolvida em parceria com a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, a ‘Building Global Innovators’ (BGI) e o EIT (European Institute of Innovation & Technology), a I-danha Food Lab Accelerator pretende, na próxima década, captar 50 empresas, criar mil postos de trabalho e colocar mais de mil hectares de terreno em produção no concelho.

“As assimetrias territoriais em Portugal são profundas e gritantes. Temos de olhar para elas como uma oportunidade, inovar de forma sustentável e encontrar soluções preventivas de distúrbios ambientais, sociais e culturais, não só aqui, como em todo o País e em todo o Mundo”, explicou Armindo Jacinto, Presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, durante a apresentação do projeto.

Para além do desenvolvimento do Município, a aceleradora tem como metas que 20 dos seus projetos possam ser replicados a outros territórios, fixar famílias no interior e alargar o potencial da agricultura através da tecnologia.

“Sabemos que o empreendedorismo e o desenvolvimento de uma nova abordagem ao campo e à agricultura têm inúmeros desafios, mas também acreditamos que é possível abordar estes desafios com acesso a uma infraestrutura tecnológica nunca antes disponível”, explica o Presidente da Câmara de Idanha-a-Nova. “É nesta base que nasce o I-Danha Food Lab, um laboratório vivo que projetará soluções tecnológicas que darão resposta aos desafios do setor agroalimentar, em Portugal e no mundo.”

“Este projeto tem como objetivos principais trazer inovação e melhoramento a todo o sistema alimentar; promover uma produção mais eficiente de alimentos para que sejam mais saudáveis e acessíveis; recapitalizar o interior do país e a agricultura; aproximar realidades urbanas e rurais e produtores e consumidores; acelerar as melhores ideias e projetos no sector agroalimentar”, acrescenta Filipe Roquette, diretor geral da Bloom Consulting em Portugal.

“As melhores ideias e práticas que, semestralmente, forem apresentadas ao Food Lab, serão apoiadas. É, também, nosso objetivo que estes projetos sejam exportados. No fundo, que o Food Lab possa ser implementado, também, noutros territórios”, conclui.

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