Hortas sociais de Castelo Branco já cultivam

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As hortas sociais da Quinta do Chinco, no distrito de Castelo Branco, já estão abertas à comunidade, com 72 utilizadores a cultivarem alface, couve, alho, cebola, ervas aromáticas e medicinais e plantas ornamentais. Esta iniciativa foi cofinanciada pelos Fundos Comunitários do Portugal 2020, no âmbito do Programa Regional do Centro.

Estas hortas, localizadas entre dois Bairros da Cidade de Castelo Branco, – Bairro da Carapalha e Ribeiro das Perdizes – pretendem estimular a integração e a convivência social entre diferentes gerações, com idades, aptidões físicas e heranças culturais variadas, fomentando o espírito comunitário e a entreajuda. Para além disso, serão uma forma de apoiar as famílias, dando-lhes uma nova forma de subsistência e proporcionando-lhes o acesso a uma alimentação mais variada, rica, ecológica e saudável.

Para poderem participar no projeto, as famílias receberam formação em agricultura em modo de produção biológico e competências de cidadania.

De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Correia, “neste espaço existe um verdadeiro reforço da comunidade, naquilo que é uma nova realidade e dinâmica de cooperação social. A forma entusiasta com que estes agricultores aderiram ao projeto, foi a prova de que estamos perante uma nova sociedade que esta autarquia pretende acompanhar e apoiar.”

Projeto agrícola da Comunidade Vida e Paz quer dar sentido à vida dos sem-abrigo

Também recentemente, a Comunidade Vida e Paz colocou em marcha uma iniciativa agrícola que pretende trazer sentido para a vida dos sem-abrigo ao mesmo tempo que introduz algumas regras na vida de pessoas com dependências. O ‘Agricultura em modo biológico’ quer, assim, devolver alguma esperança a estas pessoas ao mesmo tempo que cria uma forma de rendimento, graças à venda de cabazes ‘Frescos ComVida’.

No site oficial da Comunidade Vida e Paz, Henrique Joaquim, diretor-geral da instituição social, explica que o projeto “tem como finalidade criar algumas oportunidades de trabalho para os nossos utentes que estão em processo de reinserção. E, por outro lado, ter um projeto também viável do ponto de vista económico e amigo do ambiente sustentável”.

Os hortofrutícolas são cultivados em terrenos da instituição na Venda do Pinheiro e no Sobral de Monte Agraço e já permitiram criar um novo posto de trabalho para um ex-sem-abrigo que agora é responsável pela formação de novos membros do projeto, João Paulo Ribeiro.

De acordo com o formador, é importante “estimular e motivar estas pessoas” que, como ele, viveram na rua e precisam de motivação e de um exemplo no processo de reinserção na sociedade.

“É uma vitória (…) ver as pessoas pouco a pouco a terem aquele entusiasmo, a gostarem delas mais. Muita gente tem uma autoestima muito em baixo. Todo este processo de cativar as pessoas, lidar com elas, ensiná-las com calma, dar-lhes a nossa experiência, é muito importante para eles (…), ou seja, indiretamente sensibiliza e motiva as pessoas”, refere.

Os cabazes ‘Frescos ComVida’ estão disponíveis para compra no site da Comunidade Vida e Paz por preços que variam entre os 10 e os 15 euros e incluem hortofrutícolas como alface, couve, nabiça, alho francês, beterraba, abóbora, nabo, louro, laranja e limão.

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