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ForManRisk é o nome do projeto europeu que quer melhorar a gestão da floresta na fase da regeneração.
Com uma perspetiva transnacional, na qual a participação portuguesa está assegurada pela UTAD e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o projeto vai organizar atividades de formação e troca de experiências, além de desenvolver ferramentas atuais e partilhadas de apoio à gestão.
Uma das principais linhas do projeto é a implementação de uma rede de florestas piloto e espaços de trabalho de ‘demonstração’ no território SUDOE, permitindo experimentar novas técnicas de regeneração e de gestão de riscos, ao mesmo tempo que procede à consciencialização dos atores envolvidos (intervenientes institucionais e a população civil) acerca dos riscos naturais e se acelera a criação de novos padrões de gestão no espaço de colaboração.
Serão desenvolvidas atividades para melhorar as técnicas de gestão florestal sustentáveis nas florestas da área SUDOE que apresentam cada vez mais problemas de regeneração associados às alterações climáticas. Irá também proceder-se ao desenvolvimento de ferramentas de gestão florestal que permitam melhorar a prevenção de riscos de incêndio e otimizar a coordenação e a eficiência das operações. Será ainda impulsionada a comunicação de forma a sensibilizar e envolver os intervenientes institucionais e a população civil acerca dos riscos naturais.
O orçamento total do consórcio, para o desenvolvimento das atividades é de 1.568.867,98€, sendo 75% cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa de Cooperação Interreg V-B Sudoeste Europeu (2014-2020).
O ForManRisk, cujo início formal foi a 1 de outubro de 2019, durará até o final de 2022 e está integrado no eixo prioritário 4: combate às mudanças climáticas.
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Fonte: Vida Rural