Fundos comunitários ajudam produtores da região Oeste a aumentar produtividade

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A região Oeste já recebeu mais de 40 milhões de euros em fundos comunitários no âmbito do PDR 2014-2020, um investimento que, de acordo com o Dinheiro Vivo, está a impulsionar a produtividade dos produtores da região.

Um dos exemplos dados pela publicação é o da Casa Santos Lima, que desde o ano de 2014, quando se iniciou o atual quadro de apoios comunitários, investiu cerca de 12,4 milhões de euros em algumas das suas propriedades.

“Os fundos comunitários têm tido muita importância na plantação de vinhas, no reequipamento das adegas e das linhas de engarrafamento e na promoção internacional dos vinhos”, explica o administrador da companhia, José Luís Oliveira da Silva, em declarações à Lusa. De acordo com a Casa Santos Lima, os apoios comunitários “têm permitido promover melhor os vinhos face a outros concorrentes europeus, acompanhar o mercado e crescer substancialmente nas vendas”, com um crescimento de 30% este ano face a 2017. A empresa espera ainda terminar este ano com um volume de negócios de cerca de 35 milhões de euros.

“Se não tivéssemos fundos comunitários, não conseguiríamos suportar os encargos da atividade, porque é uma atividade de alto risco. Podemos ter uma boa campanha, mas de um momento para o outro podemos perder tudo com granizos, chuvadas ou ventos”, explica ainda José Luís Oliveira da Silva.

O administrador da Casa Santos Lima refere ainda que com os fundos comunitários recebidos conseguiu já, por exemplo, ampliar a área de cultivo para 30 hectares de pomares de pera rocha, cinco de maçã e seis de vinha, “aumentar produtividade em termos de qualidade e de quantidade, a pensar no consumidor, e minimizar os custos de produção”.

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