A Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha (ARBI) acolheu na passada semana a 36ª Assembleia Geral da Federação Nacional de Regantes de Portugal (Fenareg). Durante o evento, estiveram em discussão as prioridades para o próximo ano, assim como a modernização dos blocos de rega, e foram apresentadas propostas para uma estratégia nacional de regadio até 2050.
Para o presidente da Fenareg, José Núncio, “o regadio é fundamental para a agricultura e o seu futuro implica garantia de armazenamento de água e a modernização de blocos de rega, tendo claro que o objetivo agora não é somente eficiência no uso da água, mas também da energia para garantir a sustentabilidade do setor”.
Já o presidente da ARBI, Paulo Cunha, sublinhou a importância do regadio no desenvolvimento da região, realçando a necessidade de intervenções nas infraestruturas dos regadios mais antigos, como o de Idanha que tem mais de 70 anos. A obra de regadio de Idanha-a-Nova, que abrange uma área de cerca de 8200 hectares, submeteu um conjunto de projetos de modernização, mas que não foram contemplados nas verbas do atual PDR 2020. “O reforço de verbas para intervir neste tipo de infraestruturas é premente para garantir a continuidade do seu funcionamento”, defenderam ainda os associados da Fenareg.