Com cerca de 100 expositores e mais de 60 atividades gratuitas, a Feira Nacional do Mirtilo começou a 27 de junho.
Durante a abertura do certame, que decorre até o final do mês, o presidente da Câmara Municipal de Sever do Vouga, António Coutinho, reforçou a vontade da autarquia em continuar a apostar no evento que é visto pela Turismo Centro de Portugal como «um ativo diferenciador na oferta turística da Região Centro».
Para a Câmara Municipal de Sever do Vouga não há dúvidas de que a feira promove o concelho, bem como o turismo.
«Somos a Capital do Mirtilo. O progresso deste pequeno fruto, que hoje é cada vez mais conhecido, foi feito no nosso território, com as nossas gentes. O mirtilo transformou as nossas paisagens, através dos seus campos de cultivo, e promoveu o nosso concelho. Vamos continuar a desenvolver esta marca», afirmou o edil severense, adiantando que, «com vista à diversificação, a Universidade de Aveiro está a estudar a utilização do mirtilo no desenvolvimento de novos produtos, na área da cosmética».
Com 180 produtores, muitos deles com uma produção à escala micro, e uma área de produção superior aos 150 hectares, Sever do Vouga coloca no mercado mais de 150 toneladas de mirtilo por ano, sem contabilizar o fruto vendido para a transformação.
Uma dinâmica que contribui para a marca “Capital do Mirtilo”, como reconheceu Fernando Martins, diretor regional da Agricultura e Pescas do Centro.
«O trabalho desenvolvido na construção desta marca de território merece particular reconhecimento pelo que tem conseguido alcançar, ao transformar essa marca em rendimento, em criação de riqueza, desenvolvimento, humanização e modificação da paisagem. E tudo isto constitui um fator de atração turística», afirmou.
Para a Turismo Centro de Portugal, «a Feira Nacional do Mirtilo representa um ativo diferenciador na oferta turística da Região Centro», como referiu o seu presidente Pedro Machado, acrescentando que «os visitantes vêm aqui à procura do mirtilo. Se somarmos isto tudo à nossa hospitalidade, algo que os estrangeiros muito apreciam nos portugueses, podemos dizer que este território não tem só presente, mas mais que isso: tem futuro».
Pedro Machado recordou que os consumidores hoje «não querem apenas sol e praia. Querem também património, gastronomia, natureza e produtos endógenos. Querem aquilo que é singular”, disse, realçando que “o luxo que temos para vender é aquilo que é singular e diferenciador, como a segurança, o tempo e o silêncio».
Até o dia 30 de junho, Sever do Vouga mostra o porquê de ser a Capital do Mirtilo.
A 12.ª edição da Feira Nacional do Mirtilo traz um programa variado, que conjuga a componente técnica e o lazer. Além de satisfazer as necessidades do visitante profissional, que pode aprofundar os seus conhecimentos com área de exposição e palestras técnicas, permite também que as famílias desfrutem de momentos e experiências únicas, através da apanha do mirtilo, showcookings, rotas do mirtilo e animação permanente com atividades dirigidas aos mais novos e, ainda, Feira do Livro.
A Feira Nacional do Mirtilo é organizada pela Câmara Municipal de Sever do Vouga, em parceria com a AGIM – Associação para os pequenos frutos e inovação empresarial.
Ler Artigo Original
Fonte: Agrotec