Nos dias 29 e 30 de novembro terá lugar na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve, em Faro, o 4.º Simpósio Nacional da Fruticultura.
Os organizadores recordam que, «nos últimos anos, a agricultura portuguesa tem sido dada como um exemplo, devido à forma como resistiu durante os anos de profunda crise económica. A recuperação a que o país assiste tem contado com um importante contributo da agricultura e particularmente do setor frutícola, com especial destaque para a produção de pomóideas, prunóideas e citrinos».
A produção de frutos tem aumentado em quantidade e tem-se diversificado, com o desenvolvimento de culturas frutícolas que, em alguns casos, não existiam no país ou não tinham expressão económica.
Neste contexto, «tem tido especial destaque a fruticultura do Algarve, onde ocorreu nos últimos anos uma grande renovação dos pomares de citrinos, um aumento exponencial da área de abacateiro e uma autêntica explosão na produção de framboesas», recordam os organizadores.
E realçam: «a par disso, outras produções frutícolas como o dióspiro, a romã, o figo e outras, têm sido objeto de novos investimentos, em muitos casos, com carácter bastante inovador. Também no Alentejo se tem observado um grande crescimento da fruticultura, associado às novas áreas de regadio e a investimentos vultuosos por parte de empresas nacionais e estrangeiras. A introdução de novas tecnologias, com maior grau de mecanização e automatização, tem sido uma característica comum nas duas regiões».
É neste clima de expansão da fruticultura nacional, com grande expressão no Sul do país, que irá decorrer este Simpósio, organizado em conjunto entre a APH (Associação Portuguesa de Horticultura), a UAlg (Universidade do Algarve), o COTHN (centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional), o MeditBio (Centro para os Recursos Biológicos e Alimentares Mediterrânicos) e a DrapAlgarve (Direção Regional de Agricultura do Algarve).
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