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A aposta da Jerónimo Martins no agroalimentar arrancou há cerca de cinco anos, mas só agora começa a ganhar ‘forma’. A companhia anunciou esta semana a aquisição de uma nova herdade em Monte Trigo, em Évora, com um total de 1100 hectares e uma produção diária de 30 mil litros de leite à qual se soma em breve uma produção anual de 10 mil cabeças de gado para carne Angus.
Esta propriedade vem juntar-se a uma outra no Cartaxo, com uma capacidade atual de 1000 animais por ano, mas com um objetivo anual a longo prazo de 8000 cabeças de gado, e outra em Barcelos, com uma capacidade para produzir 1600 cabeças de gado por ano.
Quanto à unidade de produção de lacticínios em Portalegre, um projeto que está em construção e que exigiu um investimento de 40 milhões de euros, Pedro Soares dos Santos revelou esta quinta-feira (1 de março) que espera que esteja pronta a iniciar operação já em maio, para um período experimental.
O Presidente do Grupo Jerónimo Martins explica que a fábrica “vai ser muito focada na produção de leite, natas e manteiga. A partir de maio começa o período experimental e espero que em setembro ou outubro esteja já em pleno e no total da sua capacidade porque realmente faz muito falta ao Grupo Jerónimo Martins, principalmente porque todo o leite que vendemos na nossa cadeia em Portugal é completamente português”.
Quando estiver em pleno funcionamento, a unidade deverá ter uma capacidade total de transformação de 100 milhões de litros que irão abastecer as lojas Pingo Doce e Recheio.