De acordo com uma publicação da Comissão Europeia, os dados mais recentes sobre as importações de soja para a União Europeia demonstram que os Estados Unidos da América são o principal fornecedor de soja da União Europeia alcançando uma quota de 52%, em comparação com 25% no mesmo período do último ano.
Recentemente, os presidentes Juncker e Trump emitiram uma conjunta, na qual as duas partes acordaram intensificar as trocas comerciais em vários setores e produtos, nomeadamente soja.
Segundo a comunicação da Comissão, em comparação com as 12 primeiras semanas da campanha de comercialização de 2017, de julho a meados de setembro, as importações para a União Europeia (UE) de soja proveniente dos Estados Unidos registam um aumento de 133 por cento, para 1 473 749 toneladas.
No primeiro relatório, a 1 de agosto, nas primeiras cinco semanas da atual campanha de comercialização, as importações ascenderam a 360 mil toneladas, o que corresponde a um aumento de 280% em relação ao ano anterior.
A quota dos EUA de importações de soja para a UE é agora de 52%, o que coloca o país à frente do Brasil, com 40%, o segundo fornecedor da UE, seguidos pelo Canadá e o Paraguai, com 2,3 e o Uruguai, com 1,7%.
Atualmente, a UE importa cerca de 14 milhões de toneladas de soja por ano como fonte de proteínas para alimentação animal, incluindo galinhas, suínos e bovinos, bem como para a produção de leite. Graças aos seus preços competitivos, a soja proveniente dos EUA constitui uma opção de alimentação animal muito atrativa para os importadores e utilizadores europeus.