O pessegueiro enxerta-se quase exclusivamente em pessegueiro de semente, em híbridos de pessegueiro x amendoeira, amendoeira, damasqueiro e ameixieira.
O pessegueiro de semente, proveniente da mesma variedade do enxerto (pé franco) ou de outra, apresenta grande afinidade para a enxertia, necessitando de terrenos francos, permeáveis, fundos e ricos; o seu vigor e longevidade são pequenos sobretudo quando atacados pela larva de um inseto conhecido vulgarmente pela designação de cabeça-de-prego ou carocho negro, cujo nome é Capnodis tenebrionis L., ou quando os solos são desfavoráveis; não suporta calcários.
A fim de facilitar o desenvolvimento da raíz em profundidade, é aconselhável não cortar o espigão ao pessegueiro de semente recém geminada, quando a planta se transfere para o viveiro.
A amendoeira está indicada como cavalo para terrenos secos e leves, de subsolo profundo e fresco, e para terrenos calcários; em solos ricos, tem maior vigor, boa produtividade e longevidade. Apresenta boa afinidade com o pessegueiro, mas a transplantação tem algumas dificuldades devido à dissecação e oxidação das raízes. Utilizando a amendoeira como porta-enxerto, pode ser recomendado proceder à enxertia já no local definitivo.
As melhores épocas de enxertia para o pessegueiro são no final da primavera, com a enxertia de fomo destacado (borbulha) em olho vivo ou no decurso do verão de olho dormente.
Exerceto retirado do livro "Enxertias – Manual Técnico para Amadores e Profissionais"
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Fonte: Agrotec
