O Halyomorpha halys é um percevejo que tem vindo a causar preocupações em vários países terceiros, nos quais tem provocado estragos avolumados em várias culturas, designadamente em espécies de fruteiras. No território da União Europeia já é conhecida a sua presença em pelo menos 15 Estados-membros, sendo Itália o caso que suscita maior preocupação.
Por: DGAV
Em Portugal, a DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) e as DRAP (Direções Regionais de Agricultura e Pescas) têm vindo a acompanhar a evolução deste problema fitossanitário, estando já em curso um Programa Nacional de Prospeção direcionado para a identificação da presença deste inseto, tal como acontece para mais cerca de seis dezenas de pragas e doenças emergentes.
Perante o surgimento de notícias associando este inseto à problemática da Vespa velutina e a um eventual problema de saúde pública, a DGAV esclarece que Halyomorpha halys não é perigoso para pessoas e animais: não morde, não pica ou suga sangue, nem transmite doenças, exalando apenas um cheiro forte e desagradável.
Face às características deste inseto, é expectável a sua dispersão pelo território da UE, em particular através do movimento de mercadorias, de meios de transporte e de pessoas, pelo que os agricultores devem estar particularmente atentos à eventual presença do inseto em maquinaria e bens que entrem nas suas explorações agrícolas. Em caso de deteção, deverão ser tomadas medidas de controlo. Além da luta química, estão já a ser estudadas formas de controlo biológico desta praga, nomeadamente o uso de agentes já usados em fase experimental em Itália.
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Fonte: Agrotec