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A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) anunciaram esta quarta-feira (13 de dezembro) que irão reforçar a vigilância epidemiológica das populações de javalis e cervídeos em Portugal.
Esta medida consta de um plano apresentado no Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural às organizações do setor da caça, Ordem dos Médicos Veterinários e universidades.
No âmbito deste plano, está prevista a colheita, durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, de cerca de 1000 amostras de tecidos de javalis e veados capturados em pelo menos 100 zonas de caça distribuídas por todo o país para avaliação e vigilância de diversas doenças, como a tuberculose (em javalis e cervídeos), as pestes suínas Africana e Clássica e a Doença de Aujeszky (em javalis).
De acordo com um comunicado enviado pelo Gabinete do ministro da Agricultura, Capoulas Santos, “este plano de colheitas será executado com a colaboração de outros parceiros, nomeadamente das organizações do setor da caça e do Instituto Nacional de Investigação e Agrária e Veterinária (INIAV).”
Na perspetiva do ICNF, é “fundamental melhorar o conhecimento sobre a prevalência de algumas doenças que afetam os espécimes de caça maior”, tendo em conta “o impacto que os problemas sanitários têm na saúde destes animais, na saúde dos animais domésticos de produção, e ainda aos eventuais potenciais efeitos na saúde humana, quando estão em causa agentes zoonóticos”.