A Fenazeites – Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores, associada da CONFAGRI, realiza a 12 de janeiro, um encontro com as Cooperativas Olivícolas em Trás-os-Montes para discutir o futuro da PAC pós 2020 e suas implicações num setor que gera cerca de 30 milhões de euros/ano para a economia portuguesa.
O encontro, que conta com o apoio da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, terá lugar pelas 10h00, no Centro Cultura de Macedo de Cavaleiros, e tem como objetivo identificar alguns dos problemas mais urgentes do setor olivícola e fazer um levantamento de propostas a apresentar ao Governo.
O debate contará com a presença de vários profissionais relevantes para este setor e, em particular, neste tema: o Presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, Luís Rodrigues; o Secretário-Geral da CONFAGRI, Francisco Silva; a Secretária-Geral da Fenazeites, Patrícia Falcão Duarte; a Sub-Diretora Geral da DGAV, Paula Cruz de Carvalho; o Inspetor-chefe da ASAE, António Carlos Paulo Lima; Arlindo Cunha, da Universidade Católica do Porto e ex-ministro da Agricultura e a Jurista Ana Rosado da Fonseca.
A sessão de encerramento será da responsabilidade o Presidente da Fenazeites, Aníbal Martins.
Azeite de Trás-os-Montes DOP, um património a preservar
O azeite de Trás-os-Montes é um produto de origem portuguesa com Denominação de Origem Protegida (DOP) pela União Europeia desde 1996.
Representando 35% da produção nacional, o azeite de Trás-os-Montes tem um peso económico bastante significativo na região.
A qualidade destes azeites é mundialmente reconhecida, as suas características fazem dele um produto único, e os inúmeros prémios conquistados têm aumentado o seu prestígio, sobretudo no mercado internacional.
Este produto pode contribuir para aumentar as exportações do país, desde que se consiga manter a dinâmica no setor e o empenho dos produtores.