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A Comissão Europeia aprovou um pacote de 32,1 milhões de euros para mitigar os efeitos negativos da gripe aviária no setor avícola europeu. Itália será o país mais beneficiado com este apoio, uma vez que foram reportados, entre 2017 e 2018, 45 surtos da doença.
De acordo com a publicação espanhola Animal’s Health, o valor do apoio concedido aos produtores avícolas italianos terá de ser igualado pelo governo do país, prevendo-se assim a distribuição de apoios num valor total de 64,2 milhões de euros. A Comissão Europeia explica que o objetivo é reverter as perdas causadas pela implementação de medidas de combate à doença.
Apesar da notificação de 45 surtos de gripe aviária em Itália entre 2017 e 2018, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças indica, no seu relatório de doenças zoonóticas, de 2018, que tanto a União Europeia como o Espaço Económico Europeu estão livres de gripe aviária em humanos, mantendo-se, no entanto, as medidas de prevenção contra a doença em aves silvestres.
Ainda assim, a Organização Mundial de Saúde já assegurou que não existe “risco real” que de um novo vírus de gripe aviária possa surgir e ser transmitido de animais para humanos, provocando uma pandemia.
Já este ano, um grupo de investigadores britânico revelou que a utilização de técnicas de edição genética pode ajudar a criar aves resistentes à gripe aviária. Os cientistas do Imperial College London em parceria com o Roslin Institute, da Universidade de Edimburgo, conseguiram travar a disseminação do vírus da gripe aviária em células de galinhas desenvolvidas em laboratório com a utilização de técnicas de edição genética.
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Fonte: Vida Rural