Código de Boas Práticas da cadeia agroalimentar já tem 50 aderentes

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O Código de Boas Práticas Comerciais na Cadeia Agroalimentar, um instrumento de autorregulação do setor, é assinado esta terça-feira (2 de julho) e conta já com cerca de 50 organizações aderentes.

Ramirez, Nestlé Portugal, Sumol+Compal, Ikea e El Corte Inglés são algumas das empresas que esta semana assinam o Código de Boas Práticas Comerciais na Cadeia Agroalimentar, um documento que pretende funcionar com um instrumento de autorregulação para o setor e que será assinado na presença dos ministros Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.

Para além das empresas, são também aderentes 18 cooperativas agrícolas, a que se juntam a Lactogal e a PecNordeste, entre outros agentes do sector.

De acordo com Francisco Silva, secretário-geral da Confagri, “o Código de Boas Práticas tem muitos pontos positivos a assinalar, esperando-se que venha a funcionar como um instrumento para mudar mentalidades e incutir bons hábitos, promovendo melhores relacionamentos comerciais, maior transparência, maior cooperação, mais respeito e equilíbrio, com vantagens para todos os agentes económicos”.

“A Confagri, enquanto representante do sector cooperativo agrícola em Portugal, congratula-se verdadeiramente por este compromisso e pelas cooperativas agrícolas aderirem ao projeto de forma tão significativa”, acrescenta ainda o responsável.

Recorde-se que este código foi assinado em dezembro de 2016 como resultado de um compromisso entre seis grupos de interesses a nível nacional representativos de todos os elos da cadeia agroalimentar. O objetivo é definir um conjunto de princípios e procedimentos que servem para autorregular a cadeia alimentar visando reforçar a transparência entre os sectores da produção, da transformação e da distribuição de produtos agroalimentares.,

O Grupo de Governação responsável pela gestão deste código é composto pela APED — Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição; pela CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal; pela CCP — Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; pela CIP — Confederação Empresarial de Portugal (representando a CENTROMARCA e a FIPA); pela CNA — Confederação Nacional de Agricultura; e pela Confagri — Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal.

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Fonte: Vida Rural

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