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19 milhões de plantas de pinheiro-bravo por ano, durante cinco anos, é quanto é preciso para rearborizar 75 mil dos 125 mil hectares de resinosas que arderam em 2017 e em que o pinheiro-bravo era a espécie dominante. Para acelerar a resposta na reflorestação da floresta nacional, o Centro Pinus e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) estão a recolher sementes, no âmbito da iniciativa ‘Escalar para Renovar’.
Em comunicado, os promotores da iniciativa explicam que o objetivo passa por “recolher sementes dos melhores exemplares de pinheiro-bravo. Para tal, é preciso alcançar as pinhas novas, que se encontram no cimo das árvores, através de escalada. São apanhadas por arboristas, profissionais com a destreza e habilidade necessárias para escalar as árvores e reconhecer as melhores pinhas.”
“O impacto dos incêndios de 2017 veio tornar mais premente e urgente o desenvolvimento de ações de rearborização e arborização, indispensáveis à sustentabilidade da fileira do pinho. O sucesso destas ações depende fortemente da qualidade e origem da semente. As pinhas novas são as que têm a melhor semente para plantar em viveiro”, acrescentam.