Casta ibérica
Sinónimos Reconhecidos: Boal, na rotulagem do VLQPRD Madeira.
A actual utilização para plantações desta casta é inferior a 0,25%.
Informação Viticert
Morfologia
Extremidade do ramo jovem: Aberta, com orla ligeiramente carmim, elevada densidade de pêlos prostrados.
Folha Jovem: Verde, página inferior com elevada densidade de pêlos prostrados.
Flor: Hermafrodita.
Pâmpanos: Verde, com gomos verdes.
Folha Adulta: De tamanho médio, pentagonal, com cinco lóbulos. Limbo verde médio, irregular, ligeiramente bolhoso. Página inferior com forte densidade de pêlos prostrados. Dentes médios e rectilíneos. Seio peciolar pouco aberto, com a base em V, seios laterais fechados em U.
Cacho: Médio, cónico-alado, medianamente compacto. Pedúnculo de comprimento médio.
Bago: Ligeiramente elíptico, pequeno e verde-amarelado; película medianamente espessa, polpa mole.
Sarmento: Castanho amarelado.
Dr. Eiras Dias INIAP-EVN
Fenologia
Abrolhamento: Época média, 3 dias após a ‘Fernão Pires’.
Floração: Época média, 4 dias após a ‘Fernão Pires’.
Pintor: Época média, 7 dias após a ‘Fernão Pires’.
Maturação: Época média, uma semana após a ‘Fernão Pires’.
Dr. Eiras Dias INIAP-EVN
Fisiologia
Porte semi-erecto. Vigor médio. Boa produtividade e regular.
Sensível à carência hídrica, engelhando o bago. Sensível ao oídio e à podridão cinzenta.
Dr. Eiras Dias INIAP-EVN
Valor genético
Variabilidade intravarietal do rendimento médio
(CVG = 31,8% e h2G = 47,5%).
Prof. Antero Martins ISA
Casta classificada
Vinho Regional do Minho, de Trás-os-Montes, das Beiras nas sub-regiões da Beira Alta e Litoral, Estremadura, Terras do Sado, no Ribatejano, Alentejano, do Algarve e dos Açores.
Nos IPR Chaves, Valpaços, Planalto Mirandês e Graciosa.
Nos DOC do Porto, Douro, Távora-Varosa, Dão, Beira Interior, Encostas d’Aire, Colares, Lagos e Madeira.
Informação Anuário IVV
Descrição geral
Pertence à “família das Malvasias” – Conjunto de castas com algumas afinidades morfológicas de difícil definição, provavelmente de origem grega. De todas as malvasias existentes em Portugal é uma das mais interessantes, por isso está expandida por todo o país.
Apresenta muitas gavinhas as quais têm alguma dureza. O cacho é grande de forma mais ou menos cónica, frouxo, de pedúnculo longo bem lenhificado, os bagos são pequenos a médios com uma película espessa e de difícil destacamento, têm muitas grainhas. Adapta-se a qualquer tipo de poda.
Publicação Repsol/Prof. Loureiro / DRABL/Brites-Pedroso
Descrição do vinho monovarietal
Bom equilíbrio entre o álcool e a acidez, sendo os vinhos muito elegantes e agradáveis na boca.
Publicação Repsol/Prof. Loureiro
Os vinhos são de cor citrina, muito frutados, finos e perfumados. Possui um bom potencial para envelhecimento mais ou menos prolongado, a sua cor passa então a amarelo palha sendo de realçar os aromas secundários, de finura equilíbrio e elegância invejáveis.
DRABL/Brites-Pedroso
Qualidade do material vegetativo
Material policlonal garantia Porvitis. Material certificado clone: 111 a 117 (ISA/RNSV) e clone 127 JBP.
Alguns vinhos no mercado
Quinta das Maias, Caves do Solar de S. Domingos.