Castas de Portugal: Loureiro

0

Casta autóctone portuguesa

Sinónimos Reconhecidos: Não tem.

A actual utilização para plantações desta casta é inferior a 0,5%.

Informação Viticert

Morfologia

Extremidade do ramo jovem: Aberta, com orla carmim e elevada densidade de pêlos prostrados.

Folha Jovem: Verde, com elevada densidade de pêlos prostrados na página inferior.

Flor: Hermafrodita.

Pâmpanos: Verde, com gomos verdes.

Folha Adulta: De tamanho médio, pentagonal, com cinco lóbulos. Limbo verde médio, irregular, medianamente bolhoso. Página inferior com média densidade de pêlos prostrados. Dentes curtos e convexos. Seio peciolar pouco aberto, com a base em V, seios laterais fechados em U.

Cacho: Médio, cónico-alado, medianamente compacto. Pedúnculo de comprimento médio.

Bago: Arredondado, médio e verde-amarelado; película de espessura média, polpa mole.

Sarmento: Castanho escuro.

Dr. Eiras Dias INIAP-EVN

folha casta loureiro

Fenologia

Abrolhamento: Precoce, 1 dia após a ‘Fernão Pires’.

Floração: Época média, 2 dias após a ‘Fernão Pires’.

Pintor: Tardio, 15 dias após a ‘Fernão Pires’.

Maturação: Tardia, duas semanas após a ‘Fernão Pires’.

Dr. Eiras Dias INIAP-EVN

Fisiologia

Porte semi-erecto. Vigor médio. Boa produtividade. Sensível à carência hídrica. Bastante sensível à podridão. Sensível à escoriose e ao oídio. Pouco sensível ao míldio.

Dr. Eiras Dias INIAP-EVN

Valor genético

Variabilidade intravarietal do rendimento médio

(CVG = 29,48% e h2G = 50,5%).

Prof. Antero Martins ISA

Casta classificada

Vinho Regional do Minho, das Beiras nas sub-regiões da Beira Alta e Litoral, Terras do Sado.

Nos DOC do “Vinho Verde”, nas sub-regiões do Ave, Cávado, Lima, Monção, Paiva e Sousa.

Informação Anuário IVV

Descrição geral

O nome advém-lhe do perfume dos bagos semelhante à flor e folha de Loureiro. É uma casta muito antiga e predomina no Noroeste Peninsular, particularmente na Ribeira Lima e sul da Galiza. É uma casta de grande expressão na região dos vinhos verdes. O cacho é grande e não muito compacto, o bago é médio e muito saboroso. Esta casta é muito produtiva e o teor alcoólico é superior à média (Feijó, 1990).

Publicação Repsol/Prof. Loureiro

rama Casta Loureiro

Descrição do vinho monovarietal

Estes vinhos, quando bem vinificados apresentam-se aromáticos, apelativos e refrescantes. Têm vindo a ser implementada em locais onde atinge valores de álcool de 13°, esperando-se vinhos diferentes do habitual mas também de grande qualidade. De modo geral este é um vinho de cor citrina clara, com aroma complexo e delicado.

Publicação Repsol/Prof. Loureiro

Qualidade do material vegetativo

Material policlonal garantia Porvitis. Material certificado clone: 81 a 85 (ISA/RNSV).

Alguns vinhos no mercado

Adega Coop. Ponte de Lima, Adega Coop. Ponte da Barca, Quinta do Ameal, Solar de Bouças, Casa da Senra, Quinta do Minho e Qta d’Amares, entre outros.

Ler Artigo Original

Partilhar

Sobre o autor

Escrever Comentário

Powered by themekiller.com