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Carlos Neves, fundador e ex-presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (APROLEP), vai candidatar-se à presidência da Direção da Cooperativa Agrícola de Vila do Conde, instituição da qual é atualmente Presidente da Assembleia Geral.
Segundo Carlos Neves, a decisão de concorrer ao ato eleitoral marcado para o início do próximo ano (12 de janeiro), foi impulsionada pelos sucessivos apelos dos agricultores para colocar ao serviço da agricultura local a sua formação, capacidade e experiência.
“Foi uma decisão tomada em equipa. Fizemos tudo o que era possível para haver união e consenso na cooperativa e é com espírito de missão que nos propomos a ser uma voz ativa, independente e inovadora na defesa dos interesses de todos os agricultores, de todas as dimensões e das várias atividades, sem excluir ninguém”, explica.
O candidato à liderança da Cooperativa Agrícola de Vila do Conde considera que “esta Cooperativa e o concelho de Vila do Conde assumiram, ao longo dos anos, um papel de liderança na agricultura nacional”, destacando que é na equipa que vai apresentar a eleições, composta por 60 elementos, que reside um dos seus principais trunfos. “Temos uma equipa renovada com novos elementos mas contámos também com a experiência de dois elementos da atual direção e do atual presidente do Conselho Fiscal, Engº José Maria Maia, agora candidato a Presidente da Assembleia Geral. Para o Conselho Fiscal a lista é liderada pela Engª Cristina Maia”.
Agricultor e produtor de leite, Carlos Neves quer “uma Cooperativa mais próxima dos associados, com uma gestão transparente e participada, onde todos tenham vez e voz”, sublinhando ter um percurso com forte ligação ao associativismo, o que lhe permitiu perceber que “é dentro das organizações cooperativas que se tomam as decisões importantes de que depende o rendimento dos agricultores”.
Para além disso, o responsável pretende “um projeto sustentado no reforço do espírito de equipa entre funcionários e associados e na adoção de uma gestão pautada pelo rigor nas despesas e nos investimentos, com vista à redução dos custos dos fatores de produção. Vamos valorizar o leite, mas queremos também abrir a Cooperativa a outras atividades, promovendo o escoamento de produtos agrícolas alternativos”.