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Capoulas Santos, ministro da Agricultura, afirmou esta semana estar otimista em relação ao objetivo de Portugal de manter a dotação da Política Agrícola Comum (PAC) para o período pós-2020.
O ministro da Agricultura português falou aos jornalistas no Luxemburgo, à margem da reunião de ministros do espaço comunitário que decorreu para negociar o Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia da próxima PAC.
“Hoje mesmo, estará em discussão um documento que foi apresentado inicialmente por Portugal, Espanha e França e neste momento já conta com 17 subscritores, que apoiam o princípio de que o orçamento da PAC deve ser reforçado. Existem também indicações por parte da presidência finlandesa de que esse reforço deve incidir no segundo pilar, que é aquilo que nos interessa, razão pela qual estou moderadamente otimista que os objetivos portugueses serão atingidos e que teremos para o período pós-2020 um envelope financeiro de montante equivalente [ao atual], o que era muito bom”, disse Capoulas Santos aos jornalistas.
“Neste momento, já atingimos parte desses objetivos, designadamente no primeiro pilar da PAC, onde Portugal já tem, segundo a proposta da comissão, um ganho de cerca 160 milhões de euros, mas temos ainda um prejuízo de cerca de 600 milhões no segundo pilar, o que significa que, grosso modo, temos que recuperar cerca de 450 para que consigamos manter neutro o corte para Portugal”, acrescentou.
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Fonte: Vida Rural