CAP defende a valorização da Agricultura nacional

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A Confederação dos Agricultores de Portugal reuniu com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e expôs as suas preocupações para com o setor agrícola.

Durante o encontro, foi realizado um breve balanço do ano que está a terminar e das preocupações para 2020. Em primeiro lugar, foi debatida a questão da água e de uma melhor e mais eficiente gestão dos recursos hídricos. "O que se passa neste momento no País, e em particular no Mondego, é sintomático desta matéria", é possível ler-se em comunicado de imprenda emitido pela organização.

A CAP demonstrou-se ainda preocupada com o reconhecimento do papel dos proprietários rurais na gestão dos recursos florestais, investindo no aumento da capacidade da gestão e do ordenamento do território; com a agenda da descarbonização da economia e da economia circular; com o combate à desertificação do interior; com as alterações climáticas e a preparação do país para mitigar riscos provocados por eventos climáticos extremos e fogos florestais.

"Precisamos que o poder político, no Governo, na Oposição e em todos os níveis da Administração, reconheça à Agricultura o seu peso, importância e relevância no contexto do emprego, da economia, do investimento, mas também do seu papel social único e verdadeiro agente económico e de gestão do território", afirmam. "A valorização do Mundo Rural é a valorização de Portugal, das suas gentes, culturas e tradições e é também a valorização do teu território, que se pretende coeso e humanizado".

Para a Confederação, é essencial que os portugueses "descubram a Agricultura que se faz por cá, como é inovadora, produtiva e diferenciada".

A CAP realça ainda o crescimento do setor agroflorestal, que foi o que "mais cresceu em termos de exportações na última década. Representa 20% do total das exportações de bens transacionáveis, sendo por isso um grande motor da economia nacional: as suas exportações valem cerca de 10,5 mil milhões de euros – cabendo neste valor mais do que as exportações, somadas, das indústrias têxtil e do calçado, verdadeiras referências nacionais (…) O setor agroflorestal é também um dos mais dinâmicos da economia portuguesa".

"Que, na próxima década, a Agricultura portuguesa seja reconhecida como motor de crescimento económico e de emprego, que valoriza a promove a produção nacional de forma sustentável e sintonizada com as preocupações e metas ambientais assumidas pelo País", concluem.

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Fonte: Agrotec

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