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A AZPO – Azeites de Portugal anunciou esta semana que avançou com um investimento de 1,2 milhões de euros para reduzir o impacto ambiental, cumprindo, assim, as condições impostas pelo IAPMEI para poder voltar a laborar. A decisão chega depois de a empresa ter sido acusada de poluir a aldeia de Fortes, em Ferreira do Alentejo, onde está situada a sua unidade produtiva de transformação de bagaço de azeitona.
De acordo com a Lusa, Nuno Carvalho, administrador da AZPO, explicou que este investimento incluiu “a construção de um pavilhão para armazenar o bagaço em pó que resta do processo de secagem e extração de óleo do bagaço líquido que a fábrica recebe dos lagares de azeite e que antes era armazenado a céu aberto”, a única condição imposta pelo IAPMEI.
A companhia instalou ainda uma chaminé, com 40 metros, que irá substituir as suas que existiam anteriormente, permitindo uma “melhor dispersão” das emissões da fábrica.
A AZPO foi instada a fazer este investimento depois de a 17 de maio deste ano terem sido entregues no Ministério Público de Ferreira do Alentejo cerca de 70 queixas de habitantes de Fortes e de outros cidadãos contra a fábrica, acusando-a de poluir a aldeia. Os resultados dos relatórios de monitorização de efluentes gasosos levaram o IAPMEI a suspender a laboração da fábrica.